Atletas de um instituto de educação física do Distrito Federal, dedicado a pessoas com deficiência, se tornaram alvo de um golpe aplicado por uma criminosa. De acordo com as denúncias feitas por familiares das vítimas, uma jovem de 23 anos teria utilizado táticas manipulativas para aliciar os jovens e desviar aproximadamente R$ 30 mil. O caso, que está sob investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), revela as vulnerabilidades que podem ser exploradas por golpistas, principalmente em contextos onde a confiança e a solidariedade são fundamentais.
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A tática da criminosa
A suspeita se infiltrou em um grupo de WhatsApp formado por atletas, utilizando-se da proximidade virtual para coletar informações pessoais. Sua abordagem variava: em alguns casos, oferecia oportunidades de emprego, enquanto em outros, tentava estabelecer um relacionamento amoroso, buscando conquistar a confiança dos jovens.
Essa estratégia facilitou a manipulação e a obtenção de dados pessoais, que foram usados para realizar empréstimos e abrir cartões bancários em nome das vítimas.
Descobrindo o golpe
A situação foi revelada ao professor dos atletas, que foi procurado por vários alunos relatando as abordagens da jovem. Em resposta, o educador organizou uma reunião com os familiares no dia 2 de outubro, onde expôs o golpe e a gravidade da situação.
As informações recolhidas pelos alunos foram essenciais para a denúncia formal à PCDF, que agora investiga o caso.
A investigação
As autoridades estão focadas em apurar as circunstâncias do golpe e a extensão dos danos causados.
A polícia busca coletar mais evidências e ouvir as testemunhas, a fim de responsabilizar a criminosa e evitar que outros jovens sejam alvos de ações semelhantes.
Imagem: fizkes / Shutterstock.com