A notícia é alarmante para os idosos com mais de 60 anos: o presidente Lula anunciou a iminente suspensão do auxílio de R$ 1.412 concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Este anúncio levanta preocupações entre os beneficiários, especialmente aqueles que dependem deste valor para sua subsistência. O governo federal, em busca de economizar para o orçamento de 2025, visa a revisão de diversos programas assistenciais, afetando diretamente uma população já vulnerável. Neste contexto, é crucial que os idosos fiquem atentos às informações sobre os cortes e tomem as devidas providências para proteger seus direitos.
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O que está em jogo
O INSS é responsável por gerenciar mais de 25 programas assistenciais, atendendo a aproximadamente 40 milhões de segurados em todo o Brasil. Contudo, o foco do governo federal na revisão dos gastos recai sobre programas temporários e benefícios como o Benefício por Incapacidade Temporária (antigo Auxílio-doença) e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O objetivo é uma redução de R$ 19,3 bilhões nas despesas do Instituto, uma medida que pode impactar severamente a vida de muitos idosos.
Benefícios sob revisão
Entre os beneficiários que correm o risco de perder o auxílio, estão aqueles que recebem qualquer um dos seguintes benefícios:
- Benefício por Incapacidade Temporária (antigo Auxílio-doença);
- Aposentadoria por tempo de contribuição;
- Aposentadoria por idade;
- Pensões por morte;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Como será a revisão dos benefícios do INSS?
O processo de revisão dos benefícios do INSS seguirá critérios específicos. Serão priorizados os benefícios concedidos há mais tempo e aqueles, como o auxílio-doença, que não passaram por verificação nos últimos dois anos.
Além disso, a identificação de irregularidades nos pagamentos, assim como mudanças no perfil do beneficiário — como alteração de endereço ou estado civil — poderá resultar em convocação para uma análise mais detalhada.
Como proteger seu benefício durante a revisão?
Para evitar a perda do benefício, os idosos devem manter algumas práticas em mente. É essencial manter os dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico) e atender às convocações para revisões e perícias médicas. A documentação deve estar em ordem e as informações fornecidas devem ser verídicas. Adicionalmente, os beneficiários não devem acumular o BPC com outros auxílios previdenciários e devem cumprir os critérios de renda familiar. Manter um relatório médico atualizado e realizar consultas regulares também é fundamental para a reavaliação do benefício.
A situação é delicada, e os idosos devem estar atentos às mudanças que podem impactar diretamente sua segurança financeira. O diálogo com o INSS e a atualização constante das informações são medidas indispensáveis para garantir a continuidade do apoio necessário.
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