A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) continua a gerar polêmica entre o governo e os sindicatos de funcionários públicos. Enquanto o INSS afirma que a paralisação foi encerrada com um acordo assinado em agosto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), diversas entidades contestam essa afirmação, alegando que a greve ainda está em vigor.
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Greve do INSS: impasse que persiste
De acordo com a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), a paralisação permanece ativa, com algumas agências operando apenas parcialmente.
Em busca de uma solução, representantes do Comando Nacional de Greve da Fenasps se reuniram, no dia 8 de outubro, com o líder do governo na Câmara dos Deputados. Durante o encontro, foi entregue um ofício solicitando apoio parlamentar para reabertura das negociações.
Protestos e ação simbólica
Na quarta-feira (9), os servidores realizaram um protesto em frente ao Palácio do Planalto, onde realizaram um “funeral do INSS”, marchando pela Esplanada dos Ministérios com um balão inflável simbolizando uma “certidão de óbito” do instituto.
Em resposta, o INSS destacou que somente a Fenasps não assinou o acordo, reforçando que não existem agências fechadas no país e que apenas 100 dos 19 mil servidores codificaram greve, o que não teria causado impacto no atendimento.
A luta continua
O conflito entre o governo e os sindicatos destaca a crescente insatisfação entre os servidores do INSS e a necessidade de uma resolução que atenda às demandas dos trabalhadores.
Com os protestos ainda em andamento, a situação continua a evoluir, refletindo as tensões no setor público e a importância da negociação em busca de condições de trabalho mais justas.
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