Dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) revelam que, até outubro de 2024, foram registradas 1.128 mortes por feminicídio em todo o país. O número representa um marco em relação ao ano anterior, quando a redução havia sido de quase 2%.
Essa sequência de quedas demonstra o resultado de esforços contínuos em prol da proteção das mulheres.
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Investimentos robustos para proteção
O Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) destinou R$ 116 milhões em 2024 para iniciativas de combate à violência contra mulheres, um aumento significativo em relação aos R$ 100 milhões de 2023. Esses recursos têm sido aplicados na criação de políticas públicas estaduais mais eficientes, com apoio de um comitê nacional que orienta a gestão local.
Além disso, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania 2 (Pronasci 2) prevê a construção de 40 Casas da Mulher Brasileira até 2027. Esses espaços oferecem acolhimento, apoio psicossocial e capacitação para vítimas de violência.
Operações integradas no combate à violência
Duas grandes operações nacionais marcaram 2024: Átria e Shamar, lideradas pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi). As ações alcançaram mais de 200 mil vítimas, resultaram na emissão de 117.557 medidas protetivas e na prisão de 17.605 agressores.
Essas operações também incluíram campanhas educativas, que atingiram mais de 11 milhões de pessoas, abordando prevenção e conscientização sobre a violência de gênero.
Serviços de apoio e denúncia
Os canais de denúncia continuam sendo ferramentas cruciais. O Ligue 180, serviço disponível 24 horas, garante anonimato e atendimento especializado.
Além disso, os números 190 e 197 oferecem suporte imediato em casos de emergência.
Fonte: Governo Federal
