Em 2024, o programa Minha Casa, Minha Vida ultrapassou suas expectativas de contratação de unidades habitacionais, atingindo a marca de 1,25 milhão de novas moradias, um aumento de 25% em relação à meta estabelecida.
A iniciativa, criada em 2009 durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, tem como principal objetivo atender famílias de baixa renda com a oferta de habitação própria.
Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro das Cidades, Jader Filho, comemorou o sucesso do programa e destacou os impactos positivos que ele gera, tanto para as famílias quanto para a economia nacional.
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Resultados positivos em 2024
Segundo o ministro, em 2024, o programa entregou mais de 41 mil novas unidades habitacionais e conseguiu resolver questões pendentes de cerca de 45 mil unidades que estavam paralisadas.
Muitos desses projetos haviam sido interrompidos ou estavam em andamento lento antes da atual gestão, mas com esforços conjuntos entre o Ministério das Cidades, prefeituras e governos estaduais, as obras foram retomadas e entregues à população.
“Nós avançamos muito nesse programa que, além de realizar o sonho da casa própria, também gera emprego, gera renda e desenvolve o nosso país”, afirmou Jader Filho.
Mudanças e aperfeiçoamentos do programa
O Minha Casa, Minha Vida, que passou por uma reformulação em 2023, trouxe novidades importantes em 2024. Jader Filho ressaltou melhorias nos novos empreendimentos, que agora incluem espaços como bibliotecas e varandas, visando o fortalecimento da área social nos condomínios.
Adicionalmente, houve a limitação do número de unidades habitacionais por condomínio, passando de projetos gigantescos para empreendimentos com no máximo 750 unidades. A mudança visa incentivar o desenvolvimento de um sentimento de comunidade entre os moradores, ao evitar que os condomínios se tornem grandes áreas isoladas.
“São diversas alterações que fizemos para melhorar a vida das pessoas que vão morar nos novos empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida”, explicou o ministro.
Impactos econômicos e sociais
Além de fornecer moradia digna para milhares de brasileiros, o programa também contribui de maneira significativa para a economia do país. A construção de novas unidades habitacionais gera empregos e movimenta a economia local, com a contratação de profissionais e fornecedores de materiais de construção.
Jader Filho também destacou que, com a retomada das obras paralisadas, o impacto econômico foi ainda maior, ampliando as oportunidades de emprego em diferentes regiões do Brasil.
Fonte: Agência Brasil