Em 2025, uma grande oportunidade será oferecida aos estudantes brasileiros. O Ministério da Educação (MEC) anunciou que, das 112.168 novas vagas para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), metade será destinada a candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Esse movimento busca ampliar o acesso ao ensino superior para jovens de baixa renda e promover a inclusão social.
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Fies Social: Uma nova modalidade de financiamento
O Fies Social, lançado em 2024, representa uma inovação importante no programa. A principal novidade é que ele oferece o financiamento integral das mensalidades, ou seja, até 100% dos custos educacionais, para candidatos com renda familiar per capita de até meio salário mínimo.
Além disso, o programa reserva vagas específicas para grupos historicamente marginalizados, como pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.
De acordo com dados do MEC, o Fies Social tem se mostrado um sucesso crescente, com 39.419 estudantes migrando do Fies tradicional para essa modalidade no primeiro semestre de 2024. Essa mudança representa uma importante estratégia de inclusão social, proporcionando educação superior de qualidade para uma parcela maior da população.
O impacto do CadÚnico no acesso à educação
O acesso ao Fies através do CadÚnico beneficia diretamente aqueles que mais necessitam. Para ser elegível, o candidato deve estar inscrito no Cadastro Único e cumprir os critérios de renda estabelecidos. O MEC visa, com essa ação, diminuir as desigualdades educacionais e aumentar as oportunidades para jovens de comunidades mais vulneráveis.
Além de facilitar o acesso ao ensino superior, o Fies Social também contribui para a formação de profissionais qualificados em diversas áreas, o que é fundamental para o desenvolvimento social e econômico do país.
Como o Fies tem evoluído desde sua criação
Criado pela Lei nº 10.260, em 2001, o Fies tem se adaptado ao longo dos anos às necessidades da população brasileira. Desde 2018, o fundo passou a oferecer uma escala de financiamento mais acessível, com juros reduzidos, e até mesmo isenção de juros para candidatos de baixa renda.
Essas mudanças visam tornar o acesso à educação superior mais viável para estudantes de todas as regiões do Brasil.