Em dezembro de 2024, o INSS pagou 40,7 milhões de benefícios previdenciários e assistenciais, evidenciando o papel fundamental da Previdência Social na vida de milhões de brasileiros.
Do total, 28,5 milhões de pessoas recebem até um salário-mínimo (R$ 1.518), refletindo a grande demanda por assistência social entre os mais vulneráveis economicamente. Já 12,2 milhões recebem valores superiores ao piso nacional, sendo 10,6 mil beneficiários no teto previdenciário.
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Benefícios mais populares entre os baixíssimos salários
Entre os beneficiários que recebem até um salário-mínimo, a aposentadoria por idade lidera com 11 milhões de aposentados. Conforme a Reforma da Previdência, mulheres podem se aposentar com 62 anos, após 15 anos de contribuição, enquanto homens devem ter 65 anos e 20 anos de contribuição.
No entanto, as regras de transição podem beneficiar aqueles que iniciaram sua contribuição antes da implementação da Emenda Constitucional (EC) 103, em 2019.
A pensão por morte, com mais de 5 milhões de beneficiários, é outro benefício relevante. Ela é destinada aos dependentes de segurados que faleceram, com uma distribuição de 50% da renda ao cônjuge e 10% por dependente.
BPC: benefícios essenciais para pessoas com deficiência e idosos
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) desempenha papel essencial na garantia de dignidade para pessoas com deficiência e idosos em situação de vulnerabilidade social.
Com mais de 3 milhões de beneficiários, o BPC oferece auxílio a quem comprove renda familiar inferior a 1/4 do salário-mínimo, além de um laudo médico que ateste a deficiência de longo prazo.
De forma semelhante, o BPC para idosos assegura um salário-mínimo mensal para pessoas com mais de 65 anos que se enquadram nos critérios de baixa renda, beneficiando mais de 2 milhões de brasileiros.
Aposentadoria por Invalidez: garantia de estabilidade para quem não pode trabalhar
Por fim, a aposentadoria por invalidez beneficia quase 2 milhões de pessoas que comprovam a incapacidade permanente para o trabalho.
Este benefício é essencial para garantir a estabilidade financeira de quem não pode mais exercer suas atividades profissionais.
Com informações do INSS — Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.