A chegada de 2025 traz novidades para aposentados e pensionistas do INSS: o reajuste de benefícios. Com base na inflação acumulada em 2024, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) definiu um aumento de 4,77% para quem recebe acima do salário mínimo.
Para os segurados que recebem o piso nacional, o reajuste será de 7,5%, refletindo um ganho real de 2,5%. Esse reajuste reafirma a importância de acompanhar as atualizações para um planejamento financeiro mais assertivo.
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Reajustes do INSS: o que muda em 2025?
Com a inflação medida pelo INPC, o teto previdenciário também foi atualizado, passando de R$ 7.786,02 para R$ 8.157,41. Além disso, nenhum benefício pode ser inferior ao novo salário mínimo, que subiu para R$ 1.518.
Segundo o INSS, cerca de 12,2 milhões de segurados recebem acima do piso nacional, enquanto 40,7 milhões de pessoas, ou 70% do total, têm seus benefícios vinculados ao salário mínimo.
Para quem começou a receber benefícios em 2024, o reajuste será proporcional ao número de meses em que o benefício foi concedido, garantindo a equidade na correção.
Calendário de pagamentos: saiba quando receber
Os pagamentos começam a ser liberados em 27 de janeiro de 2025 e seguem até 7 de fevereiro para quem recebe até um salário mínimo. Já para aqueles com benefícios acima do piso, os depósitos iniciam em 3 de fevereiro.
A data de pagamento é definida pelo número final do cartão do benefício, desconsiderando o último dígito verificador.
Como consultar o extrato do benefício?
A consulta ao pagamento pode ser feita de forma simples:
- Pelo site Meu INSS: Acesse meu.inss.gov.br, faça login e clique em “Extrato de Pagamento”;
- Aplicativo Meu INSS: Disponível para Android e iOS, o app permite acessar o extrato e outros serviços;
- Central 135: Para quem não tem acesso à internet, a ligação é gratuita. Informe o CPF e confirme dados cadastrais para evitar fraudes.
Ganho real e regras futuras
O reajuste do salário mínimo para 2025 está alinhado à nova norma fiscal, que prevê aumentos reais de 0,6% a 2,5% entre 2025 e 2030. Isso reforça o compromisso com a valorização do poder de compra dos aposentados.
Vale destacar que, desde a Reforma da Previdência, os reajustes seguem critérios diferenciados, mas quem recebe o piso tem sido beneficiado com correções mais favoráveis.